domingo, 28 de fevereiro de 2010

Encontro inesperado

Há poucas semanas aconteceu um fato que deixou eu e minhas amigas bem apavoradas no momento. Era carnaval e estávamos em Curitiba. Noite de domingo, pizzaria pra comemorar a viagem e nenhum medo da cidade "desconhecida". Não sei vocês, mas todas nós acreditamos muito nessa coisa de Espiritismo. Isso, nada mais é do que uma religião, como tantas outras existentes por aí onde se acredita que haja vida após a morte. Essas vidas "além da vida" vivem entre nós, muitas vezes para ajudarmos a perceber algumas falhas e melhorar. Mas também há almas "negras" que vivem mesmo para pertubar a gente, os famosos "encostos".
Definições à parte, quando estávamos esperando o ônibus para casa, fomos abordadas por uma senhora que tinhamos visto, e depois sumiu e apareceu denovo. Ela tinha um olhar penetrante que passava uma sensação sombria, falava pausadamente e parecia ler nossos pensamentos e enxergar por trás do nosso corpo físico. Fez algumas perguntas que poderiam parecer normais, se não fossem tais comentários. A relação que ela fez com doenças carnais e espirituais, e as perguntas dedutórias relacionadas à nossa família e atos ocorridos, e o jeito de saber nossas situações amorosas atuais, e a coincidência de pegar o mesmo ônibus, morar no mesmo bairro, acertar a resposta quando a gente mentiu e responder nossos pensamentos agindo instantâneamente. Para os descrentes era mais uma louca que estava abordando a gente naquele domingo de carnaval. Para aqueles que acreditam, a sensação de que alguém havia sido enviado para nos avisar, alertar ou apenas no fazer pensar sobre nossas atitudes. Acredito que todos tenham problemas, como disse aquela senhora. Carnal ou espiritual, mas todos tem algum tipo de problema. Depois daquela visita me veio à cabeça algumas dúvidas, algumas perguntas em relação a mim e ao mundo. Não tive resposta para todas, mas com certeza posso afirmar que aquela senhora era uma alma, boa ou ruim, que veio alertar sobre os problemas familiares que estão cercando nós, as quatro garotas, e mostrar que deve-se sim, ter medo de andar pelas ruas "desconhecidas". Nunca se sabe que tipo de alma vamos encontrar.

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