Não é nenhuma lei da metafísica que comprova isso, e ninguém que acredita nessa psicoenergia pode confirmar ou desmentir. Mas que todos nós somos ligados a uma só coisa, ou flor, enfim, já está mais do que entendido.
Sei lá se estou acreditando muito nessa coisa de que somos recarregados como se fôssemos baterias que necessitam de dois pólos opostos para obter energia. O que tenho percebido é que adquirimos, mesmo que inconsciente, a energia de outras pessoas e do ambiente, e essa energia, dependendo de como estamos mentalmente, é capaz de mudar da água pro vinho o estado físico e espiritual de cada um, levando à loucura, à ignorância, ao desespero e à atitudes até mesmo positivas, porém, com menos frequência.
Vemos isso a todo instante. Uma ligação é desligada na nossa cara e, através de fios conectores, nosso estado de humor se modifica. Uma palavra mal colocada numa frase, uma porta fechada com mais força, um problema que “necessita” de solução imediata. O dia ficou carregado, nosso corpo não consegue agüentar mais tantas pressões de todos os lados. Ainda bem que tem melhor amiga, melhor ouvido, melhor conselho, melhor abraço. Quem iria secar as lágrimas? Quem iria dividir o peso? Quem pegaria as dores? Se não fossem nossos anjos da guarda com codinome transmitindo positividade, fé, segurança. Esses anjos que chamamos de amigos nos dão a mão, trocam nossas “baterias”, fazem que comecemos outra vez.
Pode ser loucura, mas quem não é um pouco louco? A minha fé é determinada por atos de proveniência positiva, e o mal, que as vezes me atinge, tento manter longe do lugar mais precioso que tenho. Do coração. Onde se encontra nossa mente e nossa alma, ligados pelo universo em um único centro, pode ser em forma de flor, enfim. Sabe, se meu filtro receptor falhar e eu quase cair, espero que por perto tenha alguma força que me levante e me faça continuar, porque nem sempre nosso corpo agüenta tanta energia ruim que depositam em tudo o que é lugar, ambiente e situação e, infelizmente, ninguém está livre disso.
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