domingo, 31 de janeiro de 2010

Celular

É só o toque do celular, a mensagem de bom dia, boa noite. A preocupação quando fico doente e a raivinha quando me vê falando com outro. É o amor no coração que o japonês que mal abre o olho cultiva e que eu gostaria mas não consigo corresponder. É porque quando ele veio assim sem intenção tudo tava meio revirado na vida, e quando tudo entrou no lugar chegou mais um e mais um e mais um. O mestiço que tem suas palavras afiadas e seu coração mole resolveu ficar naquele canto onde eu não iria passar por um bom tempo. Mas de vez em quando ainda dá um tumtumtum acelerado no coração dele e meu telefone toca. É só saudade, só isso. Eu não posso interferir em nada do que você faça e nem quero ver seu coração batendo por outras pessoas. Eu queria a garota e o olho-puxado. Não posso mudar. Por isso eu vou sumir da sua vida. Mas as vezes vem a mensagem de boa noite, bom dia, o toque do celular. Oi, é só saudade só. Sua voz, respiração. Tututututu.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Sou tudo, logo, não estou só

12 horas... Já fiz muita coisa, quanto falta? 5 horas, AINDA? Como eu vou? Que roupa usar? Quem vai comigo? Eu não sei, só sei que vou! Ta chegando, ta chegando! Pai me leva? Ufa, que alivio! Cheguei, cadê todo mundo? Alô, to na porta... ah to te vendo! Um amigo ali, outro lá e a frase: “é melhor entrar, já estão arrumando o palco”. Espera como vamos voltar? A gente se vira.

Quanto tempo? 10 minutos, os piores!

Começou! Meu coração disparou, são oitocentas, eu disse, oitocentas vozes cantando! É sério, não vou agüentar, me deu falta de ar. “Vai na manha, vai na manha, sem empurrar!”.

Uma música atrás da outra, a voz sumindo e elas... Elas estavam comigo. O abraço ao som de “O universo todo numa flor...”, mesmo que em silencio, firmava um pacto: ESSE SERÁ O NOSSO ANO.

A sensação da energia ruim saindo de mim, e em sincronia a absorção do que há de melhor. E de novo ele, o Vitor, a frase certa na hora certa: “Faltam palavras em português pra descrever o que estamos sentindo”. Fique tranqüilo, pra nós também!

E no meio, uma discussão, como assim uma discussão? Não, por favor, não! Esse momento é tão importante pra mim, eu esperei tanto. Uma lágrima chegou a escorrer e de repente, eu não acreditei “Constelação Karina”, o inicio de tudo. Eu cantei com toda a força que pude, era tudo o que eu precisava naquele momento, cada palavra tirava um peso que habitava minha mente.

Olho no relógio, 23h10, precisamos ir embora, não sabemos voltar, não conhecemos o lugar está tarde... só mais uma música! Hora de partir.

Minha roupa está molhada, meu cabelo despenteado, minha voz falha e minha perna cansada. Temos um longo caminho pela frente. Decidi não me abalar, voltei conversando com elas, sempre elas! Demos muitas risadas, mas o medo continuava.

Mãe, cheguei! Não tem mais ônibus, vem me buscar? Desculpa mãe, não queria te atrapalhar. Se valeu a pena? Valeu mãe, sempre vale, Forfun é uma coisa que não dá pra explicar.

O olho atento vai mostrar.

Há quem espere por uma carta, por uma resposta, um pedido. Há quem sonhe, quem deseje, que desista. Há quem admira, quem gosta, quem ama. Há quem idolatra. E há quem se descobre.
Há pessoas que precisam de baladas para relaxar, há gente que acha o campo o lugar ideal. E há quem só precisa de um som, uma batida, uma voz.
Tem aqueles que sentem o som do mar e ficam tranquilos, o vento balançando as folhas é a calmaria. O canto dos pássaros, o sossego. Mas tem gente que prefere um acorde, um remix, uma bateria, uma voz. 800 vozes.
Há quem fuja de lugares lotados. Lugares mal arejados, mal iluminados. E há quem não se importa com o local.
Tem quem tenha a comodidade de ir e vir sem precisar correr. Tem aqueles que correm pra chegarem a algum lugar.
A expectativa que tal coisa provoca em nós determina o que provocaremos aos outros. Felizmente, ou não, lá vamos nós com a 3ª lei de Newton.
A mensagem, a onda positiva que recebemos através da espera de alguma coisa nos deixa cada vez mais seguros de que não é o acaso que nos coloca ao lado das pessoas.
Aquela voz, aquele som, aquele momento. Mensagem subliminar, não sei. Sinto que algo existe e que me transforma.
A batida forte de um tambor, universo todo numa flor. Os problemas acabam e perto da positividade a onda boa se propaga no ar. É só seguir o som que me faz ouvir melhor que eu sei que as coisas boas vão chegar.
Certezas a gente vai esperar para sempre. A carta, o pedido, o local. Mas me deixem também esperar pela positividade, pela calmaria, paz de espírito que se encontra num lugar como aquele. Não pelo lugar. Pelo som, pela voz, pela batida.
Entender, com certeza não, mas sentir sim. Eu vou ver meu estômago revirar quando estiver faltando meia hora para um show começar. Vão passar milhões de coisas e dúvidas e problemas. Mas o timbre da guitarra vai jogar imediatamente toda a negatividade fora.
Há aqueles que saberão do que eu falo e há aqueles que não. Mas a sensação que uma música pode provocar é capaz de interferir no ciclo de sua vida. Falo não porque ela é mágica e misteriosa. Mas porque de tal forma ela conseguiu passar pela nossa fase de evolução que agora cada lugar, pessoa, coisa, momento vai trazer a energia boa resgatada através da música. E não é só. Uma parada que segue é o que a letra diz. Não é mais uma daquelas que fazem moda. O som faz com que abramos nossos olhos e enxerguemos nossas falhas. Consegue com uma pegada que eu não congiso explicar qual é, mas faz com que eu sorria mesmo que o mundo esteja explodindo. É um lance que rola entre eu e a batida. Não importa o que aconteça, só precisarei de alguns minutos me observando em silêncio para me ensinar a ser mais tolerante e com isso mais feliz.
Acima de tudo, digo hoje que há quem espere por muitas coisas na vida, mas a sensação que tenho de esperar por tal ocasião faz eu me sentir outra pessoa. Aquela que eu sou de verdade, que eu era, que eu serei sempre dentro de mim e para aqueles que me conhecem realmente.
Muita gente se descobre de formas ruins. Me descobrir dessa maneira é ter a certeza de que não estou só.
Hoje, sigo tranquilo me esquivando da estagnação porque sei que felizes são aqueles que não vêem fronteiras para se expressar.
O panorama não agrada, mas não há porque se desesperar pela simples noção de que é uma dádiva estar vivo de que os caminhos são lindos, e é necessário caminhar. Agradecido aplaudi o pôr do sol. Viver não é só sorte ou azar.
O passado eu deixei nesse instante e com ele meus planos futuros. Pra seguir. Porque há quem espera, e há quem é participante ativo da eterna mudança.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Talvez...

Ele a levou até a porta da sua casa, depois daquele jantar tão esperado...
Ela não esperava que ele saísse do carro para se despedir, quase nenhum outro já havia saído... Ela também não esperava que ele abrisse a porta. E ele o fez. Abriu a porta, olhando nos olhos dela.
Ela se perguntou nesse instante aonde ele estaria escondendo o cavalo branco...

Já na porta, ela fica sem jeito e solta quase que mudo, um "tchau". Um tchau silencioso, de quem não quer se despedir. Talvez ela só quisesse ficar abraçada com ele pelo resto da noite, talvez ela só quisesse estar mais algumas horas ao seu lado. Isso sem uma mesa atrapalhando o contato.

Talvez ela só quissese estar sentindo o calor de seu corpo, estar tão perto que pudesse ouvir as batidas dos dois corações. Estar tão perto que ela pudesse pensar que ali só estaria um coração.
Talvez ela só quisesse sentir profundo o seu calor suado, depois de terem feito amor.
Talvez ela quisesse convidá-lo a subir....
(...)
Foi quando ela acordou, voltando ao "até mais" mais silencioso que já pode dizer...
Foi quando ela olhou fundo nos olhos dele, e ele nos dela.
Foi quando ele um beijo a cedeu...
(...)
Foi quando ela viu o sol batendo no seu rosto, foi quando ela olhou pro lado e se viu abraçada com ele, exatamente como havia pensado na noite anterior.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O melhor é o hoje ou o amanhã?

Não sei vocês, mas como eu adoro a sensação de ansiedade na espera por um grande dia. É tão gostoso ficar contando os dias, imaginando como vai ser, ou o que vai acontecer e principalmente se realmente vai ser tudo aquilo que você espera.
A minha paixão por música, em especial pela banda Forfun, me proporcionam essa sensação sempre que um show é marcado em São Paulo. Por se tratar de uma banda carioca, não é muito comum ter shows por aqui, e quando algum é marcado, costuma ser divulgado cerca de dois meses antes, criando em mim uma expectativa imensa.
Às vezes eu mesma não entendo o porquê dessa ansiedade, já que fui a incontáveis shows e cheguei até a trabalhar em alguns deles; E foi em um desses shows em que trabalhei que tive a oportunidade de conversar sobre esse assunto com o Vitor, talvez o mais cabeça dos integrantes, e foi incrível ver que ele conseguia entender exatamente o que eu queria dizer. Lembro de ele ter comentado que às vezes essa expectativa era mais gostosa que o próprio dia em si, e eu concordo com isso, não que o dia não seja o que esperamos, mas aquele friozinho na barriga é tão gostoso!
O motivo desse post é que já devem fazer cerca de dez dias que no meu Twitter só se lê o nome FORFUN e olha que não estão só nas minhas postagens, mas nas postagens de de várias outras pessoas também!
E então eu me questiono, será que todo mundo tem o mesmo prazer em sentir frio na barriga? Será que realmente amanhã vai ser melhor do que esses dez dias em que pensei, planejei e pude sonhar com o grande dia acontecendo da exatamente da forma que eu desejasse?

ps: isso SE São Pedro permitir que eu chegue amanhã

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Progressividade

Incrível é a borboleta que ainda quando larva é detestada e enojada por todos. Mal sabem os que a rejeitam que a tão pequena feiurinha tem um belo coração.
Por natureza se exila em seu casulo, torna-se forte, bela, fria. Tanta sensibilidade nas asas de seda, uma pedra no coração.
A borboleta nem sempre foi tão bela quanto é com as asas postas ao céu. E aquela história do jardim é verdade mesmo, mas sabe, ela funciona só para aqueles que a admiravam já nos tempos de larva. Esse lance de que presente é o que importa realmente conta, mas as marcas do passado sempre vem à tona e se elas não forem aceitas nem adianta regar todos os dias as flores e podá-las e deixá-las belas. Quem a admira desde os tempos de sua formação nem precisa prestar tanta atenção assim na beleza externa do jardim, se as plantas tiverem vida e coração, se forem puras e não ervas daninhas, a borboleta sempre volta.
Por isso, tão esperta foi a natureza que colocou junto à seda de suas asas uma espécie de pirimpimpim que como mágica fecha os olhos daqueles que esquecem a magia da vida e não veem com o coração. Belos desenhos tem as asas, mas nem tão encantadores quanto o mistério que existe no casulo, na sua evolução.

Sete dias ou mais

Agora já se faz mais de uma semana. Mais de uma semana que ela conseguiu o que queria, conseguiu suprir todas aquelas velhas vontades ao lado dele, e o melhor, sem nenhum esforço.
Agora faz exatamente uma semana daquele almoço, aquele almoço que não serviu pra nada. Nada além de conversas e sorrisos.
Agora faz quase um mês, que ela inocente, manda mensagens de boa noite, dizendo o quanto gosta dele... E espera anciosamente ao acordar, ver uma mensagem dele, agradecendo pela anterior.
Faz um tempo em que ela não consegue guardar tanto amor e carinho dentro de si mesma e o espalha a quem está a sua volta. Todos conseguem absorver esses sentimentos, mas ele só vê o carinho mais puro da "amizade".
Faz uns meses em que ela pensa nele todos os dias, e nada passa do degrau velha e boa amizade.
Faz alguns dias que ela vai dormir sorrindo e pensando nele... E é desse modo que vai seguindo o seu ano.
Platônicamente ou não, correspondida parcialmente por todo esse amor, sendo ou não sendo, já faz mais de uma semana...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Britadeira

A vida no rumo ou é sinal de que o tormento já passou, ou é sinal de que está por vir. Não vamos nos acomodando quando achamos que tudo está certo e decidido e lindo e com muito amor. Lá está você, seu livro de cabiceira, seu som preferido. Acorda cedo, banho, café, não esquece a escova de dentes, chama o elevador e volta pra trancar a porta. Rotina diária, tá tranquilo, tudo decidido e um telefonema, uma mensagem no celular, um recado no mensseger, qualquer hipótese é válida para mudar o rumo das coisas. Você jura de pés juntos que estava em seu canto. Jura que havia passado o final de semana anterior dormindo no sofá à espera de alguma coisa. E jura, com mais firmeza, que dessa vez seus planos eram outros e não faziam parte do que foi divulgado nesses meios de comunicação que servem para ajudar, mas também para embolar nossa mente.
O coração tava sossegado. Em porções à banho-maria ia seguindo sem problemas até que a água toda já não era mais capaz de aquecer o que se tinha. Mas existe por aí um "tal" que cura tudo. Não sei porquê, mas desde que haja problemas com o coração, seja quando queima ou quando esfria, e até quando fica em ponto morto, esse "tal" resolve. Não é a primeira vez que esse troço se destroça mas quando menos se espera vem lá o moreno alto, estilo bebezão e toma conta de cuidar e achar e aquecer e afugentar e agradar e encantar. "Tum tum tum tum tum", tá ouvindo? Acelerou. Tá funcionando. Tá quebrando a memória, tá voltando a lembrar de tudo. Tá travando a imagem. Estranho, justo aqui. Moreno, alto, estilo bebezão. Tudo isso e nada disso. Foi um quase passado que se torna quase presente toda vez que o banho-maria ja perde a graça.
Mas a cura? Onde está? Jurava que estava caminhando em outro rumo e no cruzamento tudo se junta novamente. A obra recomeça e Vai e volta, mas nunca foi e por isso não voltou. Mas se estar tranquilo é estar em banho-maria, que esteja com disritmia para sempre, se for assim que o troço aqui dentro ficar quando, em conversas ao acaso, encontrar seu sorriso, suas batidas ao joelho, e até mesmo o olhar, que quase sempre foge com medo de nunca mais sentir vontade de fugir.

Tudo e todos numa flor!

Tantos textos de amor, de sentimentos, de romances. E nenhum com a essência.
A essência desse blog. O começo de tudo.
Não sei se eu realmente sou a mais apropriada pra isso, mas vou tentar tranformar em palavras o que eu sinto por duas amigas minhas, as melhores.
Busco palavras para descreve-las pra mim, mas isso fica ausente.
Fica ausente, pois o tamanho do amor, ultrapassa os limites das quatro letras A M O R. Ultrapassa o entedimento da palavra CARINHO e vai muito além da palavra AMIZADE.

Todos esses anos, todos os sorrisos e todos os abraços representam bem mais do que somente palavras.
Todas as confidências, as saídas, os amores guardados que ficaram só nos segredos...
Agora estarão aqui, reunidos num só lugar, num só blog, numa só flor...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ela... ou eu?

Cabelos presos em um coque, ombros a mostra, chinelos arrastados e a visível canseira no rosto... ela caminha entre o trabalho e sua casa com seu fone de ouvido, ignorando toda e qualquer manifestação que aconteça ao seu redor.
Aquela música lembra ele, mas porque? Eles mal se conhecem, é possível contar nos dedos as vezes em que se viram! Mas o motivo não importa, quando vê, um sorriso já domina o seu rosto, ela... tímida, tenta disfarçar. Não consegue, o sorriso teima em ficar ali, no seu rosto.
Que sensação seria essa? Não é paixão, tão pouco amor... seria uma simples atração? Ela pensa... pensa mais um pouco e desiste de entender, afinal, raras são as vezes que suas atitudes e sentimentos tem alguma explicação.
Gostar de tudo e não gostar de nada. Ter muito medo e muita coragem. Querer muito e se contentar com pouco. Ser inexplicavelmente feliz e sentir uma tristeza inexplicável. São 20 anos vivendo nos extremos, a prova? Depois de todos esses pensamentos e auto-analise, ela esquece da música, esquece dele, esquece até de si e volta toda a sua atenção para uma simples paisagem.

We forgot...

Tudo é uma questão de costumes. No primeiro instante sempre dá uma saudade da pessoa amada, do melhor amigo, da família distante. Mas passa mais um dia e isso vai diminuindo. O aperto no peito dói menos, a imagem na memória já está ficando apagada. Por quê? Tudo é questão do dia-a-dia corrido e agitado. Cheio de problemas e compromissos e coisas e cabeça lotada. Aquela pessoa ou coisa insubstituível passa a ser aquilo que não temos mais e por isso nos readaptamos a novos hábitos sem que para isso precisemos ter o insubstituível. Renovamos o guarda-roupa, os aparelhos eletrônicos e a lista de contatos. Então, quando chega o terceiro momento já abarrotamos nossas mentes com tantas novidades que esquecemos por completo daquilo que jurávamos nunca abandonar. NÃO é maldade ou falta de amor. É hábito. Todo mundo age assim e ponto. Ninguém é substituído, mas com certeza há coisas que ocuparão seu lugar mesmo que o encaixe não seja perfeito.

Amor não existe

É, exatamente isso o que você leu no título desse texto. Não existe.Esqueçam os contos de fada, as menininhas apaixonadas pelo príncipe encantado do cavalo branco.
Esqueçam as frases de efeito ditas na hora da vontade. Esqueçam as músicas bonitas, escritas por compositores apaixonados. Esqueçam os beijos molhados. Esqueçam as mãos dele em você. Esqueçam os toques de amor, suas pernas enlaçadas nas dele.Esqueçam tudo o que dizem sobre sexo com amor. Não existe.
Esqueçam todos os "eu te amo" e subistitua por "quero ficar com você por enquanto. Depois eu procuro outra".Esqueçam os abraços apertados, as tardes de alegria com seu namorado no parque. Esqueçam a felicidade. Esqueçam o amor por inteiro.
Esqueçam as sensações boas, de quando se ama.Esqueçam as conversas de quando seu olho brilha.Esqueçam as vontades de viver para sempre ao lado dele.
(...)
Esqueçam tudo o que disseram um dia pra você. De que o amor é intenso, verdadeiro e que está sempre presente, basta procurá-lo.

Esqueçam.
Esqueçam essa minha hipocrisia gigantesca.
Esqueçam esse texto, e esqueçam essas mentiras.

É... eu gosto!

É engraçado como você mexe comigo, é diferente de tudo e de todos! Adoro quando você me liga, mesmo que só pra me encher o saco ou me zuar, adoro quando você vem aqui de madrugada e me faz te odiar e te adorar ao mesmo tempo!
Eu gosto até quando você briga comigo, mas gosto mais ainda quando você é todo fofo e carinhoso e nem parece de verdade!Eu gosto quando você some e aparece do nada, eu gosto quando você não me dá atenção, eu gosto de te esnobar quando no fundo eu não vejo a hora de sentir o seu beijo novamente...
Eu gosto também de saber que você de alguma forma também sente isso, gosto quando você joga na cara o quanto eu sou errada, gosto quando você fala comigo como se eu visse você como o homem da minha vida (e isso passa longe da verdade); Mas sabe o que eu mais gosto? Que você vai embora, eu não fico triste!Eu não sinto falta de você em si, sinto falta do seu beijo, do jeito que você me pega, do jeito que você me olha... Mas de você mesmo, pfff...